sábado, 11 de fevereiro de 2012

02/02/2005

Oh! Pai de amor e misericórdia, permita-me Senhor mais uma vez ousar elevar o meu pensamento a Ti no sentido de primeiramente agradecer e ao mesmo tempo pedir a tua misericórdia para com esta tua filha ingrata que hoje não sabe mais o rumo que deve tomar, isto, para não falar que acredito tê-lo perdido de há muito, no entanto ,Senhor, desta feita sinto-me mais responsável por sentir existir em mim algo dizer que tenho conhecimento das verdades eternas e mais me tornarei responsável pelo mau procedimento que tiver, pois antes Senhor acredito que não sabia em profundidade o que me acontecia; quando saía daquele lugar frio e insignificante para mim, pois sentia na profundeza do meu ser não ser ele o lugar que desejaria estar, no entanto, acontecimentos outros levou-me a tomar esta decisão para evitar males maiores, pois como sabes as contendas eram muitas ao meu redor e, em assim sendo, assim decidi. E quando tomava uma decisão dificilmente voltava atrás a não ser que o motivo fosse justo por envolver outras pessoas que de mim dependiam emocionalmente, e assim, de lá saía correndo como uma desvairada a procura daquele a quem chamava de homem Deus por não saber diferenciar esta verdade, pois para mim era uma só criatura, mas, agora sei seres Tu oh! Pai, o criador, e Jesus a criatura; que ambos são um em Amor; e por isto Senhor, as dores que atingem o meu ser creio, serem maiores do que as que o atingiram naquela época, pois antes me rebelava contra todos os que desafiavam o teu poder e, aproveitava a ocasião para desafiá-los mais ainda, para que então acontecessem fatos que os faziam muitas vezes mudar de opinião e repetirem bem alto tais palavras: Chega, chega! Não precisa mais nos fazer ver tantas coisas, pois agora acreditamos ser este a quem chamas de Amor dos Teus Amores àquele que te preteje e agora só nos resta te pedir para que interceda por nós junto a Ele para que saiamos desta condição que nos deixa vulneráveis nas tuas mãos, pois podes fazer conosco o que desejas com este poder que tens e que tanto repetes ser Ele quem te concede esta condição; e não importa se assim procedemos por medo ou por amor a ti, pois, na profundeza das nossas consciências sentimos estares certa no que falas e no que fazes e rogamos que nos libertes deste estado de torpor em que nos deixou. E, então, aproveitando a condição em que se encontravam quase adormecidos fazia com que continuassem a falar o que viam para sentirem não serem tão bonzinhos como pensavam e que antes, muito antes muitos erros praticaram e, pior ainda, que continuavam repetindo os mesmos erros. E por algumas vezes os fiz verem aquele a quem perseguiam, pois se me perseguiam era a Ele que o faziam, pois sentia eu, está a seu trabalho, fazendo as suas vontades e todos nestes instantes ficavam em estado de total turbulência por tomarem conhecimento dos fatos e se sentirem realmente endividados. E, após terem chegado no ponto ao qual desejava, os fazia votarem a si despertando-os com o “Levanta-te e anda” pois para este fim é que foram criados, para seguirem a luz do mundo e serem “amor”.
Por isto Senhor, agora sinto-me covarde e omissa diante de alguns fatos que me acontecem e acontecem também ao meu derredor, quando vem um ímpeto de desafiar e nada faço por compreender que aqui me encontro para concertar a mim mesma e; por isto tenho rogado muito ao meu protetor mais direto o qual se identificou como sendo “Nathanael” e aos meus guias espirituais para interceder por mim junto a Ti, para que me seja concedida a força de me tornar desafiadora como era antes, pois forças me faltam para tal proceder e isto me deixa aniquilada, ou então, permitir que eu abandone tudo se é que este amontoado de papéis representam alguma coisa paraTi pois, para mim servem de luzes. Mas do que servem essas luzes se continuam debaixo do alqueire e assim continuarão justamente pela minha covardia e impotência. Para mim tudo o que é inútil deve ser destruído para que algo de útil seja realizado; e seria bom se me desses autorização para transformar tudo em cinzas, pois assim poderia servir para alimentar vidas ainda primitivas, mas de certa forma estariam sendo utilizados. Oh! Senhor permita-me ao menos poder ajoelhar-me diante de Ti, pois parece ser isto o que está faltando para que seja ouvida, pois assim procedi em outras épocas e quase sempre sentia ser assistida, pois as flores do céu para mim surgiam cada vez mais belas do que nunca e com elas conversava e ouvia as respostas as minhas perguntas, mesmo, que em muitas ocasiões não ouvisse as respostas que desejaria ouvir, mas sempre recebia algo que me davam forças para continuar na minha caminhada; mas agora Senhor, tudo é diferente parece terem elas me abandonado, mas se isto aconteceu foi por teu dado motivos para tal proceder e os motivos devem ser estes “covardia e inutilidade”, pois sei que até mesmo a água quando parada apodrece. Sei Senhor que tens me concedido, momentos de total encantamento ao me mostrar luzes que são visíveis a olhos nus; e outras que surgem para mim nos momentos do sono quando acordo e antes mesmo que possa abrir os olhos já as observo de olhos fechados e hoje sei Senhor, que as vejo com os olhos do espírito, mas, Senhor! Elas não falam, elas não me dizem a que fim e porque aparecem para mim, mesmo porque são tantas as perguntas que faço que quando elas aparecem eu não sei o que desejam me dizer ou a qual das perguntas estão respondendo e, assim, continuo entre dúvidas sem fim. Sei que me sentiria muito feliz se ao menos me concedesses um fio de luz em forma de esclarecimento assim como se sente uma rosa quando o clima se faz quente e permites que uma gota do orvalho caia sobre ela. Creio Senhor, não haver mais tempo para as realizações que tanto falaram esses irmãos amados, pois sinto-me cada vez mais frágil e limitada; e na profundeza do meu ser algo me diz que assim me encontro por nada está realizando em prol dos necessitados, pois quando fazemos algo pelo outro é a nós mesmo que estamos fazendo. E, ouso Te perguntar Senhor, o que ainda estou fazendo aqui neste mundo que é maravilhoso, que é belo e que serve de escola para tantas criaturas, mas, que sinto não ser a minha morada por sentir-me como uma estranha nele tal como se sentem os peixes fora d’água; muitas vezes é como se faltasse o ar para respirar. E aqui direi Senhor, que não sinto falta de ar, mas sinto-me sufocada porque aqui neste mundo, neste orbe terreno tudo é muito vazio e insignificante para mim e, se não fossem esses momentos que me permites conversar contigo não sei como seria, pois só as coisas do espírito me fazem transbordar de felicidade e, no intimo do meu ser sinto toda a natureza vibrar, tal como se fossem as cordas de uma harpa nas mãos de um exímio músico tocando as mais belas melodias de amor e paz e, então,sinto-me regozijada, pois elas preenchem os meus vazios.Vês, Senhor! como me contradigo? Ora sinto-me vazia, ora sinto-me plena; e é este estado de plenitude que me faz subir as alturas e viver no mundo sem me envolver com o mundo. Mas, sabes Senhor, ser difícil viver assim, pois as propostas são muitas e quem assim vive, vive fora do tempo e do espaço tornando-se pessoa muitas vezes indesejável por ser diferente; e as anomalias são sempre vistas como algo à parte; e às vezes sinto-me mesmo uma coisa à parte, mas mesmo assim sei ser fruto da tua criação e se sou criação Tua sou amor, pois és amor.
Agora Senhor, vês como é difícil proceder corretamente quando se tem conhecimento das verdades eternas, pois desejaria encerrar estes desabafos pedindo para perdoar todas as minhas lamúrias, no entanto, Senhor, já sei ser eu mesma que deverei me perdoar, pois não condenas nem perdoas por seres Amor. Mas permita-me Senhor, mesmo estando eu rastejando ainda, prostar-me ao menos em pensamento e pedir-Te clemência, não apenas para mim, mas por todos aqueles que como eu, assim ainda procedem .

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