sábado, 11 de fevereiro de 2012

15/10/2001
Irmã querida se tens os passos trôpegos segue-me porque eu sou o equilíbrio, se vives na mentira segue-me porque eu sou a verdade e a vida, e ninguém irá ao Pai senão por mim; se fraquejas sabemos que te reerguerás, porque eu estou contigo e estarei sempre até o final dos séculos, não temas tempestades porque comigo ao lado todos os ventos serão acalmados, no deserto não caminharás porque eu sou a água viva, e quem desta água provar jamais sentirá sede e jamais estará este deserto sem um oásis que venha a saciar a sede dos que por ele passar. Portanto irmã, porque temer? As feras são outras, mas o circo é o mesmo, este planeta, ao qual retornaste mais uma vez; desta feita tudo está ornamentado com outras alegorias, agora, a lapidação está se fazendo de outra forma, mais branda, mais sutil dado à natureza mais maleável dos que aqui se encontram, no entanto, o sofrer e fazer os outros sofrer ainda são as armas utilizadas, mas felizes dos que sofrem, porque serão consolados; melhor ser a vítima do que o algoz.
   Agora vamos falar algo a respeito da resposta que foi dada por aquele irmão tão querido, assim como o outro também. Ambos estão corretos nas suas avaliações segundo o ponto de vista de cada um e segundo tudo o que já estudaram e pesquisaram; assim como também o que pode estar ao nível dos seus olhos físicos tudo está correto, no entanto, nada mais poderiam dizer e enxergar porque tudo o que está sendo passado já explicamos anteriormente que está guardado a sete chaves. Portanto, só àqueles a quem o Pai destinou esta responsabilidade podem ter ciência do que surgirá adiante.
   Lamentamos apenas os sofrimentos dos irmãos que se viram incumbidos de guardarem este segredo até o momento em que era preciso ser passado; quando pensavam estarem tomando uma posição à revelia, o Pai estava adiante dessas decisões; lamentamos também os teus sofrimentos e as lágrimas que derramaste, mas passamos naqueles instantes que só não estás, pois “quem O tem ao lado, jamais estará só”. E, passamos também, que este é o momento de vestires a nova pele, a de camaleão, para fingires nada teres sabido e trocar também pela de crocodilo para que assim sofras menos, porém, no teu íntimo continuas sendo um cordeiro porque esta postura ninguém conseguirá tirar de ti porque foi conquistada através de muitos sofrimentos. Suportas e suportas e suportarás sempre o que vier pela frente, porque quem te fortalece são o nosso Pai celestial e o nosso Mestre Jesus.
   Não somos embusteiros e nem ilusionistas; estamos lutando no palco da vida, mas a luta é bem diferente daquela que alguns imaginam ou arquitetam; a nossa luta é pelo exercício do amor sempre, ensinando aos que desejarem, “A amar”, seguindo Jesus, no entanto, se desejarem doutrinar-nos estaremos todos abertos a doutrinação, porque, quem somos nós para não aceitarmos tal procedimento, se até Jesus se deixou doutrinar por amor a todos nós? Ah! Irmãos amados, quanta falta de amor! Não conosco, porque estamos acima destas coisas pequenas, destas disputas, mas a falta de amor que estão cometendo, é com o instrumento pelo Pai escolhido para passar verdades eternas; e não estão perseguindo especificamente ao instrumento, e sim, o consolador prometido “O Espiritismo” e esses colherão o que plantaram, e aí está contido ação e reação. Já anteciparemos não ser esse o nosso desejo, o nosso, é continuar vos amando eternamente, porém, a semeadura é livre, mas a colheita, esta, é obrigatória. Mas repetiremos felizes os convidados para a ceia do Senhor que aceitaram a convocação, são trabalhadores da última hora, mas que aceitaram a vestir a túnica nupcial para participar do banquete celestial; esta, a escolhida do Pai, só não ficará porque Ele estará ao seu lado através de nós, os seus mensageiros. E repetiremos mais uma vez mesmo que discordem das repetições; que estamos aguardando apenas um último acontecimento, não há espiritualidade que possa passar mais alguma informação do que as que já foram passadas, daí todas as tentativas terem sido inúteis, porque a chave do mistério está nas mãos do Pai, e para saberem dos mistérios seria preciso se tornarem dignos de tal, ou seja, terem alcançado o grau evolutivo necessário ao desvendar destes chamados mistérios.
   Assim como foi a época e Kardec, assim também será agora; só será revelado quando o momento for oportuno, nem antes, nem depois, só no exato momento em que o Pai desejar.
Portanto, aguardaremos amorosamente pela doutrinação e tudo que recebermos de esclarecimentos e de amor distribuiremos para tantos quantos necessitarem; e já diremos que são muitos os necessitados.
E quanto a te irmã querida continuarás sendo teimosa como foi o nosso Coelhinho, só que, sabe já há algum tempo ser a teimosia não dele, e sim, à vontade do Pai sendo cumprida a revelia de muitos.

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