sexta-feira, 10 de fevereiro de 2012


25/03/2002

Irmãos amados, não façais aos outros aquilo que não quereríeis que vos fizessem. Esta máxima foi deixada há tantos séculos, porém muitos são os que dela esquecem pensando não ser válida para si e sim para o outro, simplesmente por não desejarem ter trabalho de realizar suas mudanças, investindo desesperadamente no outro quando deveriam fazer o inverso, porque aqui estão não, para mudar o outro e sim para mudar a si mesmos; dizem alguns que a medida deve ser a mesma apenas para medir o outro mas a de medir a si deve ser diferente e mais proveitosa já que fidelidade e honestidade são princípios já em desuso, porque se essas informações fossem corretas dir-se-ia: nada valerá a pena, porque se é dando que se recebe, a troca já está feita, são elas por elas, mas inverteram o sentido de palavras tão significativas e tão belas apenas para satisfazerem os seus caprichos, tornando aquele que recebe um ser cativo, no sentido de ser grato, ser reconhecido diante do ato praticado, mas verdadeiramente, é dando que se recebe em amor; amor palavra mágica transformadora para aqueles que a exercitam no seu mais amplo sentido; amarras e amarras são vencidas, elos são abertos dando vazão a torrentes de amor sem fim, vazão que leva a liberdade e por isto transforma, transforma seres embrutecidos em verdadeiros diamantes lapidados cuidadosamente com o esmeril da vida; atos e atos são praticados para que através da lei de ação e reação, causa e efeito o resultado seja observado a longa distância por tantos quantos desejarem enxergar; lapidações e lapidações sem fim são realizadas ao longo dos séculos levando irmãos os quais se sentiam totalmente perdidos e irrecuperáveis a um resultado surpreendente para eles mesmos no momento em que descobrem ser o espelho das suas próprias almas reluzindo e fazendo reluzir para que assim banhos de luz seja distribuídos e propagados por todos os recantos do universo; bem-aventurados os que sentiam-se desprezados e esquecidos, entregues a sua própria sorte e que descobriram ser possível a transformação através do exercício do amor e saberem que o amor é capaz de cobrir multidões de pecados, que nem sempre a mão que afaga é a mesma que apedreja, porque no infinito tudo se renova, tudo se transforma dando início a um novo alvorecer proporcionando dias sem noites onde só a claridade impera; planetas e planetas giram em torno de um ponto proporcionando a reviravolta constante modificando a atmosfera desses planetas, deixando-os totalmente irrigados de luz formando uma aurora boreal sem fim, deixando a todos que lá se encontram deveras embevecidos com tudo o que vêem e sentem; o amor do Pai proporciona dádivas sem fim em todos os pontos em que os homens terráqueos julgam serem vazios quando em a natureza tudo tem a sua utilidade e o Pai não privilegia nenhum dos seus filhos, trata-os por igual concedendo-lhes oportunidades várias para que alcancem o fim desejado, “a perfeição relativa”. Mundos e mundos foram e continuam sendo criados, deles existem onde a vida resume-se a um ponto de luz menor sentido da palavra, no entanto, neste pequeno ponto quase invisível até para muitos dos que lá habitam está a expressão do amor também na sua expressão mais ampla por isto nem sempre o que homem pensa ser o é verdadeiramente e o que pensa não ser é, na mais ampla inflexão da palavra, confusões e confusões são causadas por conta da dificuldade no entendimento das coisas do espírito, mutações e mutações acontecem constantemente desde o princípio da criação e continuará até a consumação dos séculos e quando o homem pensa, ser dono de toda a verdade eis que acontecimentos surgem deixando-os perplexos e perdidos diante do que pensavam dominar e serem os artífices da criação, dos feitos e como em muitos casos a ordem dos fatores altera o produto, breve verão o resultado ser diferente do que esperavam e as surpresas desagradáveis serão tantas que o controlar a situação será quase impossível e as dores serão muitas, mais propriamente pelo desgosto que trás o insucesso do que propriamente o mal que causaram a humanidade, uma vez que parte dela está recebendo o fruto do plantio feito, plantou sementes comprometidas e está colhendo frutos podres.
Felizes os que estão fazendo parte dos chamados renegados, porque nem sempre o que é aceito é por ser bom, e sim, por proporcionar lucro fácil.
Mas as coisas hão de ser restabelecidas no seu verdadeiro sentido, para dissipar as trevas confundir os orgulhosos e glorificar os justos, porque as vozes do céus estão unidas e reunidas em nome do Pai e do Filho para o divino concerto, tomarão da lira e num hino sagrado dirão a uma só voz Senhor! Senhor! E todos ficarão perguntando, será que poderemos participar deste concerto? E diremos: Podem. Será apenas necessário exercitar o que vem sendo passado através dos séculos e encontrarão a vida eterna; e já sabem todos que a semeadura é livre, mas a colheita é obrigatória.
Felizes os convidados para a ceia do Senhor e aceitaram a convocação, porque serão saciados, não, do pão material, e sim, do pão espiritual e quem deste pão comer e desta água beber jamais sentirá sede e fome, sentir-se-á saciado eternamente.
Ouçam os que tiverem ouvidos de ouvir e vejam os que tiverem olhos de ver porque se optarem por continuarem surdos e cegos, muitos serão os sofrimentos que os aguardarão até que decidam ver e ouvir; misericórdia quero, não sacrifício, disse o mestre dos mestres.



Que assim seja! Irmãos em Cristo vindos de outras plagas.



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