sexta-feira, 10 de fevereiro de 2012


04/04/2001


Em observância as leis universais que são as leis divinas, é que na noite de hoje vamos nos reportar a assuntos vários inerentes a essas leis. Sabemos perfeitamente que tudo o que se encontra no universo lá está porque uma força maior é responsável por este equilíbrio, já que tudo o que nele existe funciona dentro de total equilíbrio e se movimenta de acordo com as forças que rege cada mundo e cada ser que nele habita; a harmonia é perfeita dentro dos movimentos executados por cada um desses mundos e desses astros; há de observar-se que em torno de tudo isto só pode existir algo muito grande e de total sapiência a regê-los e não poderia ser outra a explicação a não ser Deus, o grande maestro que rege esta grande orquestra; nenhuma nota entra em desarmonia, todas são tocadas com total afinação, pois se uma delas desafinasse poderia haver a partir daí uma grande explosão onde vários sóis se chocariam e os outros tantos astros existentes também o fariam, e então, seria um caus total, o Desequilíbrio estaria implantado. Mas isto jamais acontecerá, a não ser movimentos organizados, seguindo normas corretas para que o surgimento de outros mundos venha a acontecer, já que é a partir desses que se chocam e de algumas outras formas é que serão formadas outras casas do Pai. A sabedoria dEle é inesgotável e o processo de criação desses mundos vai ocorrendo para que outros seres possam ter o seu lugar de morada, cada um segundo o grau evolutivo em que se encontra.
Passamos em mensagem anterior ser o planeta júpiter, o mundo no qual os seres que o habitam estão mais próximos dos que habitam este orbe terreno, mas mesmo assim, longe se encontram os terráqueos do nível evolutivo dos que lá se encontram, isto, é para que tenham uma vaga idéia da distância que os separam falando-se de grau evolutivo, portanto, os que neste orbe habitam, em relação ao todo , poucos são os que têm a condição de lá fazerem morada , mas as portas continuam abertas para este fim, “a evolução”.
Aos que desejarem deverão estar inseridos nas leis divinas exercitando o amor, exercitando o perdão das ofensas; perdoando não setenta vezes, mas setenta vezes sete vezes, ou seja, perdoar indefinidamente. Fala-se muito que o pior sentimento que um ser deve ter pelo outro é a piedade, quando na verdade os que assim pensam é por ainda manter o orgulho muito vivo dentro de si; pois os que assim procedem dizendo que sentem pena, não deixa ao outro a oportunidade de se armar através do ódio, já que o ódio e o amor são sentimentos que andam juntos; é preciso apenas que aquele a quem se ama proceda erradamente com aquele que diz amá-lo e o negue para que este sentimento se modifique, passando do amor para o ódio de forma tão rápida que nem param para avaliar este processo, portanto, amor e ódio são extremos que se cruzam rapidamente é só surgir a oportunidade; a piedade não, esta não oferece ao outro a oportunidade de revide, porque, como atingir alguém que não oferece resistência? Só os covardes agem assim e dificilmente alguém quer passar por covarde nessas situações, portanto eis aqui outro ponto que deve ser repensado, já que irmãos há que pensam ser a piedade o pior dos sentimentos. Há! Irmãos amados se pudessem exercitá-lo sempre com os seus semelhantes; aqueles que sentem-se tão ofendidos quando alguém procede assim, é preciso acordar e entender ser por conta do orgulho que assim se sentem.
É preciso uma auto-avaliação do comportamento dentro deste contexto que é viver, a vida é a maior oportunidade que o Pai concede aos seus filhos amados, já que é através das oportunidades várias de reencarnação que todos podem crescer paulatinamente, degrau a degrau na escala evolutiva, o progresso realiza-se assim; a cada oportunidade de vida na carne cresce-se um pouco já que é indo e voltando que se aprende a caminhar por caminhos certos, já que o Pai escreve certo por linhas certas, os homens são quem entortam essas linhas procedendo de forma errada, jogando fora muitas vezes às oportunidades pelo Pai concedida. Nenhum filho volta ao regaço dos seus para errar, vieram para acertar, saírem vencedores; se, entregam-se aos erros e aos desregramentos, é questão de escolha, alguns ficam a repetir que, se não consegue perdoar e conviver com o outro é porque quem sabe o outro deve ter feito muita coisa errada a ele em outras oportunidades e, assim, decidem continuar muitas vezes odiando, perseguindo, guardando mágoa, rancor e tantas atitudes mais e dizem que da próxima vez que se encontrarem resolverão o problema, escolhendo deixar pendente, esquecendo que na balança do Altíssimo não existe prato representando pendência, existem os pratos que representam débito e crédito e que todos os esforços devem ser empreendidos para que o prato que representa o débito desapareça, seja anulado; nesta contabilidade o balanço deve fechar, e a conta que representa este fechar, chama-se amor; mas a maioria ópita pelo desamor, pelo rancor e por tudo o mais que só implicará em débito, mas que sentem no seu interior algo bem forte bradando: Ama!, Ama! É bem certo, mas não dão ouvidos, preferem continuar surdos ao alerta que faz as suas consciências. A consciência é algo que nos cobra onde estivermos, não importa o local, lá ela estará nos cobrando, e mesmo assim muitos são os que dizem: que consciência que nada! O que importa é o presente é viver bem a vida e me divertir, é viver de orgias já que tudo que eu tenho é a oportunidade de viver uma única existência e sendo assim preciso aproveitá-la da melhor forma possível me esbaldando, alegrando o meu ser participando de tudo o que acontece ao meu derredor, nada deixo para depois com referência a aproveitar o tempo; preciso fazer com que este tempo seja útil, não posso perder um minuto já que passa tão rápido; num piscar de olhos lá se foi um dia após outro. E assim procedem esquecendo de se perguntarem: quem está concedendo este tempo? Quem dividiu os dias e as noites? Quem foi o inventor deste ser que penso ser? Quem me concedeu o dom da vida? De onde vim e para aonde vou? Quem criou esta natureza tão bela e este universo que funciona em perfeita harmonia? Quem criou o menor dos seres vivos? Quem inventou o nascer e o morrer? E a eternidade que falam, será que existe?Se existe, quem a criou? Quem dividiu as estações onde de um lado do globo é verão e no outro é inverno? Enfim, quem me criou? Será que eu tinha condição de manipular as células, os átomos e tudo o mais que é responsável pela formação do corpo físico sem que nada eu tenha em mãos para dar início a geração de um novo corpo? Não! Pensando bem, talvez eu não tenha esta condição, mas quem sabe os cientistas conseguirão! Mas a partir de que? De algo que já exista como forma de vida não vale, pois o que eu preciso é de uma resposta que me leve a criar a vida a partir do nada. E será que o nada existe? Ou tudo faz parte de um todo? E o todo o que será? Será o nada? Há! Responderemos, que os que assim estiverem pensando, precisam parar para questionar mais ainda o que vem a ser o nada, o todo, o acaso, a coincidência, enfim, questionar é bom, filosofar melhor ainda, porém, encontrar respostas é que se torna trabalhoso. Mas o que seria da inércia se não fosse o trabalho, o que seria da energia se tudo fosse inerte, e o que seria do trabalho se não fosse a energia já que é a energia que faz com que surja o trabalho, enfim, o que seria do belo se não fosse belo, e do arco-íris se não existisse o ar e o ar se não existisse a água, e a água se não existisse as rochas para que a ensinasse a lei do trabalho para que ela assim viesse a dar a sua contribuição na formação dos rios e daí as grandes cachoeiras; e o processo vai se acentuando e acelerando até que todos desemboquem no oceano.
Que façamos todos esse trabalho em cada um de nós, como faz a água que de tanto bater repetidamente na rocha, esta se dá por vencida e se entrega a leveza e a persistência da água. Assim é o trabalho que o homem deve realizar, trabalho de persistência para que consiga edificar o ser; e quando o trabalho for concluído olhará para trás e verá o quanto foi importante nunca se dar por vencido. Não há tempestade que um dia não passe dando lugar a bonança, todo trabalho exige coragem por menor que seja, e temos como exemplo o prego que deixa-se bater para que uma obra surja. Antes ser atingido do que atingir, antes amar que odiar, antes perdoar que vingar-se, antes dar do que receber, porque muitas vezes o receber termina por nos corromper, antes se humilhar do que ser instrumento de humilhar alguém, enfim, o lema é amar sempre. Que todos vós irmãos amados, façam como a lagarta que sai do seu casulo após um trabalho imenso para rompê-lo e transforma-se numa linda borboleta voando para a liberdade; e todos aí estão para serem livres, conquistando; conquistar sempre, já que felicidade e paz, conquista-se.
Que a paz do divino Mestre fique com todos vós irmãos amados, trabalhemos incansavelmente para que a evolução se faça e um dia possamos todos nos encontrarmos na eternidade. O Pai criou seus filhos para serem felizes, vão em busca dessa felicidade edificando o ser.



Que assim seja!


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